Às vésperas de completar sete anos, o número de visitas à revista ComCiência vem aumentando vertiginosamente e, em apenas dois anos, a revista passou de 300 mil para mais de 730 mil acessos mensais em seus documentos, conforme último levantamento em maio de 2006. Todos os textos já publicados estão disponíveis para acesso, e neste último mês, os textos mais lidos foram “A esperança celular”, do diretor de redação da ComCiência, Carlos Vogt, “História do petróleo no Brasil”, da bióloga Germana Barata e “O petróleo e a agressão ao meio ambiente”, do jornalista Guto Paschoal.

Fonte: Locaweb
Há alguns anos, devido ao significativo aumento do número e do impacto internacional de pesquisas científicas realizadas pelas instituições de ensino superior e centros tecnológicos de nosso país, como o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e a Embrapa, vem se tornando necessária a melhora na divulgação das descobertas científicas realizadas, para que as informações sobre elas sejam aproveitadas por todos os seguimentos de nossa sociedade em um menor espaço de tempo, o que tem feito crescer cada vez mais o campo da divulgação científica.
Duas iniciativas pioneiras que estão dando seus frutos no crescimento desse campo foram a criação do curso de especialização em jornalismo científico da Unicamp, em 1999, e do programa Mídia-Ciência, da Fapesp. Através dessas iniciativas, surge naquele mesmo ano a revista eletrônica ComCiência , comparada, já em 2004, por Wilson Bueno, estudioso da divulgação científica no Brasil, às tradicionais Ciência Hoje e Revista Pesquisa Fapesp. Com equipe de reportagem oriunda do curso de especialização em jornalismo científico da Unicamp, entre jornalistas, biólogos, lingüistas e cientistas sociais, a ComCiência buscou aprimorar-se ao longo dos anos no segmento de divulgação científica, e hoje ocupa, inclusive, um importante papel como fonte de pesquisa para docentes, pesquisadores, universitários e, devido aos textos acessíveis e à fácil leitura, a alunos do ensino médio e a pessoas interessadas em ciência de um modo geral.
Abordando temas variados como drogas, processos migratórios e nanotecnologia, a revista possui hoje, disponível para consulta 11 reportagens especiais e 77 edições, que englobam resenhas, entrevistas, reportagens e artigos de pesquisadores de diversas instituições. As edições mais procuradas, “Petróleo” (dezembro de 2002), “Células-tronco” (fevereiro de 2004) e “Brasil Negro” (novembro de 2003), ganham destaque, tendo em vista a atualidade desses temas e sua evidência na mídia.
Quanto a processos recentes de arquitetura da informação, a ComCiência passou por uma reformulação em seu layout, permitindo dessa forma uma melhor navegabilidade aos leitores. Outra preocupação da linha editorial da revista é manter o acesso livre, gratuito e sem vínculos comerciais, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.