Fruto de um seminário realizado em abril no Instituto de Economia da UNICAMP, o livro Salário Mínimo e Desenvolvimento organiza as contribuições de diversos pesquisadores para o debate em torno dos impactos da elevação do mínimo para as contas públicas, o mercado de trabalho, as políticas sociais e a distribuição de renda.
Realizado de forma conjunta pela Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), Universidade de São Paulo (Prolam/USP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET), a publicação teve apoio da Caixa Econômica Federal e do Ministério do Trabalho e do Emprego. A organização é de Paulo Baltar, Cláudio Dedecca e José Dari Krein, todos professores do Instituto de Economia da UNICAMP e pesquisadores do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT).
A premissa do livro é a sustentação da tese de que o salário mínimo pode ser um dos instrumentos fundamentais para garantir o desenvolvimento econômico e diminuir a desigualdade e a pobreza no Brasil. A partir disso, os 18 artigos que compõem a publicação enfrentam o discurso conservador que, recorrentemente, trata a elevação do salário mínimo como uma impossibilidade econômica e um despautério para o crescimento do país.
O lançamento aconteceu na comemoração de 22 anos da CUT, em 1º de setembro, em São Paulo.